Tuesday, January 13, 2009

Selvagem, livre.



Recentemente tive a oportunidade de ver um dos melhores filmes que já vi serem feitos, "Na Natureza Selvagem"(Into The Wild), dirigido por Sean Penn.
Trata-se de uma longa viagem de um jovem americano recém-formado numa boa universidade, de classe média alta e futuro "brilhante", Christopher McCandless. Ele pretende viajar pelos Estados Unidos selvagem e distante dos grandes centros urbanos, tendo como objetivo final uma longa estadia no Alasca selvagem. Tal viagem seria em busca de uma evolução espiritual, e de concretizar um desejo de se afastar da sociedade que tanto o incomodava. Um afastamento voluntário do convívio social, que beleza! Além da maravilha de filme, acompanhamos tudo ao som da excelente trilha sonora feita por Eddie Vedder, líder do Pearl Jam

A viagem em busca de uma auto-descoberta se dá, de início, de um desprezo total de McCandless pela sociedade e seus vícios maldosos de sempre padronizar tudo e rejeitar o que é diferente ou novo.

"Você pensa que você tem que querer mais do que precisa. E até você ter tudo, não será livre. Sociedade, sua raça louca; espero que não esteja solitária sem mim.
Sociedade, tenha piedade de mim; espero que não fique brava se eu discordar de você.
Sociedade, realmente louca; espero que não esteja solitária sem mim."
(Eddie Vedder - Society)

Christopher McCandless é um jovem inteligentíssimo, com notas suficientes para graduar-se na Harvard Law School, e tudo implica que ele possuiria um futuro invejável, construindo uma carreira impecável, com uma bela esposa e filhos, dotado de riqueza intelectual e material; no topo da sociedade competitiva norte-americana.
Porém, nós sabemos que o homem é muito mais do que aquele que busca construir uma "vida invejável", McCandless busca preencher, durante a viagem, o vazio existencial que possui como resultado de sua complicada relação com os pais e a grande dificuldade de se enquadras nos padrões estabelecidos pela sociedade, o que sempre o fez desprezá-la. Tudo isso fez dele uma pessoa extremista e intolerante, que levava tudo à ferro e fogo. Rejeitando todas as pessoas e buscando abrigo na natureza selvagem, isolado de todos, aonde se sentia seguro, mesmo com todas as suas dificuldades.

O que mais me interessou no filme foi o questionamento de tudo aquilo que consideramos valores fortes e firmes, não-contestados, mas que são apenas impostos à você pelo coletivo. Mesmo tendo capacidade para fazer e construir tudo de forma impecável, Christopher questiona qual realmente a necessidade de se construir uma carreira firme, uma vida cheia de bens materiais, colocar filhos num mundo cada vez mais perverso. Isso tudo são valores que não o fazem feliz, e que, com certeza, se forem analisados calmamente por todos, não devem trazer a felicidade à muitos.

Temos "vontade" de ter uma carreira para simplesmente suprirmos as necessidades da sociedade, em que o homem tem seu trabalho dividido. Aprendemos nas faculdades e nas escolas como fazer a justiça ou construir prédios ou salvar vidas simplesmes para contribuirmos com nossa parte para o "belo quadro social" continuar em andamento. Ou seja, pelo bom andamento da sociedade. E isso vale algo?
Antes do mundo regido pelo capitalismo financeiro, havia, tanto em continentes como Europa ou Ásia, homens formados para o conhecimento para as coisas consideradas belas e positivas, visando a verdadeira evolução humana, não um enquadramento ao que o coletivo precisa.
O que quero dizer com isso? O que o ensino e a educação, na antiguidade, mas prezavam eram: a música, realmente levada a sério, a ponto do maior status social conseguido na Europa(fora a Família Real) fosse a dos grandes maestros; Filosofia, bastante desvalorizada no mundo prático e racional demais de hoje; e a Literatura, igualmente desclassificada. Hoje, no mundo em que o patrão é os Estados Unidos e os valores são regidos pela ideologia do continente americano, esqueceu-se tudo isso.

O homem que saiu da Europa e foi tentar a vida na América era um pobre camponês de sangue marrom(não-nobre), e veio ao continente simplesmente para conseguir vencer na vida através do acúmulo do dinheiro. É aquela história, "Quem tem dinheiro pensa em outras coisas, mas quem não tem, passa o tempo todo pensando em como conseguí-lo". Daí, a sociedade americana cresceu sobre a forte ideologia de que o homem deve ser educado para ter uma profissão prática para ajudar no crescimento econômico e no acúmulo de dinheiro. E o homem padrão passou a ser aquele em que ajudasse a construir pilares para o desenvolvimento econômico, e assim esqueceu-se do homem que buscava sua evolução mental e intelectual por meio do verdadeiro conhecimento.

É aí que me pergunto: Eu realmente quero ter uma carreira? E "contribuir com a minha parte para o nosso belo quadro social"? Muitas vezes eu, como o Christopher McCandless, penso que não. Gostaria de uma vida simples, aonde eu pudesse admirar as coisas que considero válidas e belas, mas fui colocado num mundo de competição selvagem e desleal. Se não sigo este rio de desespero em busca do dinheiro e do status social(ocasionado também pelo dinheiro), sou considerado inadequado ou até ridículo.

E pensando nisso tudo, dá realmente vontade de se isolar de todos, e me adentrar ao mundo real, na natureza selvagem.

"Se admitirmos que a vida humana pode ser regida pela razão, a verdadeira possibilidade de vida está destruída".

Monday, January 05, 2009

A lógica de Israel


Desde 1948, quando as potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial delinearam como o mundo ficaria a partir do momento, a humanidade não é mais a mesma, obviamente. Na época, se via o início da Guerra Fria, e o mundo, geopoliticamente, dividia-se em um bloco ocidental-capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e um outro lado, correspondente à Europa Oriental, liderado pela União Soviética, seguindo a doutrina do marxismo-leninismo; o resto dessa história vocês conhecem.

Dentre outras, outro fato importantíssimo de 1948 foi a criação do Estado de Israel. Do demoníaco Estado de Israel. Se tinhamos o perigoso Estados Unidos com seu capitalismo, e a anti-humanista e mais perigosa ainda União Soviética com seu comunismo, vimos o nascer da diabólica Israel, com a doutrina mais maléfica ao ser-humano, da história: O Sionismo.

Antes de começar propriamente o texto, gostaria de explicar algo em poucas linhas: Esse texto não é anti-semita ou anti-judaísmo, e sim ANTI-SIONISMO.

O que é Sionismo? Em poucas palavras, Sionismo é uma doutrina seguida por certos Judeus, que acreditam ser o "povo eleito" por Javé(Deus), para governar todos os outros povos. Os Sionistas buscaram durante muito tempo a "Terra Sagrada", para a criação do Estado de Israel, que iria assim, impôr sua vontade sobre o resto do mundo.
Em 1948 isto aconteceu. Israel nasceu sobre um sentimento de culpa da humanidade, especialmente da Europa, após a descoberta dos horrores do Holocausto - Perseguição aos Judeus que os nazistas promoveram durante o período do III Reich.

Basicamente, o sentimento de culpa existiu por causa das condições em que o holocausto aconteceu. O povo judeu foi brutamente perseguido pelos nazistas, e reduziu-se bastante o número destes na Europa(não falarei em números pois discordo plenamente dos dados oficiais). Não apenas isso, os judeus também foram torturados e escravizados. Mas, para entender o holocausto, precisamos entender primeiro a doutrina nazista. O anti-semitismo nazista era proveniente do ufanismo em que se encontrava a Alemanha, que necessitava de pôr a culpa em alguém. Bem... Nos anos 30 e 40, todos os problemas da Alemanha eram culpa dos Judeus, de acordo com Hitler e seus seguidores. A derrota na Primeira Guerra Mundial, a fome, a crise econômica, e etc. Tudo isso somando-se a um ódio pessoal de Adolf Hitler aos Judeus e que estes sempre foram indesejados e expulsos em qualquer país que pisassem.

Os Nazistas tinham uma idéia de Eugenia - purificação e melhoramento da raça, o que contribuiu para tamanha proporção do holocausto, porém, pôr em prática a Eugenia afetou qualquer povo "indesejado" na Europa(eslavos, ciganos, imigrantes; além dos judeus).

Deixando a aulinha de Segunda Guerra Mundial de lado, vamos ao que interessa: Israel nasceu sobre o sentimento de culpa do mundo em relação aos Judeus, massacarados durante os anos 30 e 40 do século XX. Os líderes mundiais tomaram medidas buscando se redimir de todas as "desgraças" da primeira metade do século XX, e evitar repetições do que se ocorreu na guerra. Medidas estas: Declaração universal de Direitos Humanos, Criação da ONU, e até a Alemanha foi dividida e controlada; e por último, visando redimir-se com o povo judeu: criação do Estado de Israel.

Última questão: Por quê o Estado de Israel seria então... demoníaco?
Bem, ele foi criado numa onda de remediação das mazelas anti-humanistas dos anos 30 e 40, em que o mundo unia-se visando a Paz. Mas o que Israel veio realizar e trazer á humanidade foi o contrário. O Sionismo, usando como pretexto os horrores do holocausto(que foi amplamente divulgado pelo cinema, para que o mundo esteja sempre comovido com o sofrimento judeu), dá condições exatas para Israel realizar um segundo holocausto. O país foi criado sobre um território que estava dominado há séculos por muçulmanos - os palestinos, e ao impôr o povoamento deste território por judeus, deu-se início ao massacre que dura décadas. Milhares de muçulmanos, nativos do território que hoje se encontra Israel, foram mortos pelo exército israelense, com total apoio da população. E os judeus ao redor do mundo, que controlam os meios de comunicação(cinema e tv) fazem questão de sempre justificar estes ataques. Seja promovendo a satanização do povo palestino ou se apoiando no sofrimento dos judeus no holocausto. Até quando eles usarão como pretexto o que os nazistas fizeram para dizimar o povo que bem entender?

Desde criança que eu vejo filmes. E sempre o judeu é o coitadinho, sofrido, e vítima de preconceito. A história que acontece não é bem assim. Eles controlam boa parte das grandes empresas financeiras, incluindo os grandes meios de comunicação(que promovem o sionismo). Você já reparou quantos filmes existem que contam os horrores do holocausto? E reparou que sempre possuem grande publicidade? E sempre ganham o Oscar?

Agora... Quantos filmes você já viu sobre o massacre no Japão, dos milhares e milhares de mortos sobre as bombas radioativas, em 1945? E quantos filmes sobre o holocausto que dura 50 anos dos milhões de mortos árabes por causa da expansão do Estado de Israel? Quantos filmes sobre os milhões de alemães civis mortos quando a guerra já havia acabado?

Não será porque isso seria promover o sofrimento do inimigo? A ideologia do "coitadismo" funciona muito bem para os judeus. E eles usarão dela para sempre, e para sempre promoverão massacres, genocídios e holocaustos, sob o pensamento de que são o povo eleito por Javé, que devem dominar o resto do mundo.

Dados: Mais de 400 palestinos morreram nos últimos 8 dias, vítimas de ataques do exército israelense. Um ataque de "prevenção" a futuros atentados terroristas do Hamas. Israel mata centenas e ataca na hora em que quiser, por simples prevenção.

Não sei você, mas eu já cansei de sentir peninha dos judeus ao ver os filmes do Spielberg ou Polanski sobre o holocausto. Pois se não percebem... Sionismo e Nazismo são exatamente a mesma coisa.