Sunday, March 25, 2007

Olha lá!


Você pode tentar me conhecer de diversas maneiras. Mas nenhuma dessas, talvez, seja mais eficaz que me conhecer interpretando a seguinte letra:

Olha só, que cara estranho que chegou
Parece não achar lugar
No corpo em que Deus lhe encarnou
Tropeça a cada quarteirão
Não mede a força que já tem
Exibe à frente o coração
Que não divide com ninguém
Tem tudo sempre às suas mãos
Mas leva a cruz um pouco além
Talhando feito um artesão
A imagem de um rapaz de bem

Olha ali quem tá pedindo aprovação
Não sabe nem pra onde ir
Se alguém não aponta a direção
Perigo nunca se encontrar
Será que ele vai perceber
Que foge sempre do lugar
Deixando o ódio se esconder
Talvez se nunca mais tentar
Viver o cara da TV
Que vence a briga sem suar
E ganha aplausos sem querer

Faz parte desse jogo
Dizer ao mundo todo
Que só conhece o seu quinhão ruim
É simples desse jeito
Quando se encolhe o peito
E finge não haver competição
É a solução de quem não quer
Perder aquilo que já tem
E fecha a mão pro que há de vir.

=)
-Se tu me dar a chance vou provar que não sou um cara ruim.

PS: Não sou fã do Los Hermanos.

Monday, March 12, 2007

O Pagador de Pecados


-"E lá ia eu, após ter pescado uma boa leva de peixes, não era época do bacalhau no mar norueguês, logo, pegamos simples peixes-galinhos. Então, após uma longa pescada, eu e meus companheiros fomos à ceverjaria e passamos todo o dia por lá. Estamos ficando velhos, pois quase não tem mais briga e confusão entre nosso grupo e aqueles cuzões finlandeses.
...Acho que esses velhos combatentes de guerra não têm mais disposição para aventura, e o que resta, a nós, aposentados vikings, é apenas esperar a morte; porém, vendo nossos filhos continuarem a luta que bradamos pela nossa Noruega."

Essa passagem aí é de um diário de minha primeira vida, no ano 789 D.C., aos 57 anos, vivendo tranqüilamente na Noruega. Para quem não sabe, eu era um Viking, que lutou em muitas guerras durante a época da maior expansão nórdica, em minha primeira vida.

-"Era um homem com formas de monstro, de modos brutos, embora um amante de nossa música celta. Se qualquer um fosse aos principais bares da região da Irlanda, terras do Império Britânica, em 1402, veria lá o nosso rapaz; cabelo e barba gigantes, de coloração vermelha, roupa de um adorável vagabundo, e sempre que possível, bêbado. Estava sempre a beber para esquecer a vida solitária que tinha, mas todos que o conheciam, o adoravam, pois sem dúvida era uma das figuras mais engraçadas daquelas terras. E depois de já ter sujado a longa barba ruiva de cerveja e carne de porco, costumava dançar ao som da gaita de fole irlandesa. Há quem já tenho o visto(só durante os porres mais pesados) até cantar, imagine só!"

Já este relato foi feito por uma pessoa que me conheceu em minha segunda vida, quando eu era um simples bardo irlandes, na época do Império Britânico. Este relato foi escrito pelo druida região, ao mandar uma carta à minha família distante, descrevendo-me. Uma singela homenagem póstuma.

-"Morreu hoje (xxxxxx yyyyyyyyyy) , aos 50 anos, de enfarte, o filósofo, professor e autor das obras "O Eterno Retorno", "O Fardo da Verdade" e "Cegos que Choram". (yyyyyyyyyy) formou-se na Universadade da Basiléia e foi um dos grandes representantes da FIlosofia Epistemóloga Alemã, tendo atacado ferozmente o Romantismo que é moda nas Escolas filosóficas da Europa. O filósofo será enterrado em sua cidade natal, Munique amanhã pela manhã e ainda hoje receberá homenagens de seus maiores discípulos".

Esta foi a nota de meu falecimento, em 1899, em minha terceira e mais recente vida. À época, era um filósofo germânico, de modesta importância na Europa, com alguns seguidores dentro das Universidade do Norte do continente.

Pois bem, a quarta vida deste espírito aqui se encontra. Na verdade, não era para ter sido bem assim; em minha atual existência, pago por todos os pecados de meu espírito em vivências anteriores, para acertar as contas com Deus. Pecados que se acumularam durante três vidas, que incluem assassinatos ao montes nas guerras(por parte do guerreiro viking), estupros, vagabundagem e todas as atitudes de um perfeito mau-caráter(por parte do bardo irlandes), e também, heresias, contestações da existência de Deus, formação de pensamentos subversivos, e todo tipo de pensamente anti-padrões da época(por parte do filósofo alemão). De fato, não foram poucos pecados, mas o perturbado espírito só desfrutará das vantagens e da tranqüilidade do paraíso se pagar por todos seus atos em sua última vida, que por acaso, é a minha, de Jair Farias de Oliveira. =)

Ao menos irei para o Céu. Porque... Se eu não for depois de estar vivendo essa vida tão precária e desgraçante... Puta Merda!

Friday, March 09, 2007

Que bacana!



Pois bem, vou aqui relatar um sonho estranho que aconteceu comigo no dia 05/03/2007, confesso que ao acordar, desejei ao Morpheus voltar ao sonho.
- Lá estava eu na casa da minha avó materna, para mais uma reunião de família. Vi todos os meus primos e tios, bem bacana, como sempre. Só que eu senti a ausencia de um membro da família, mas não sabia quem era. Eis que vejo a pessoa que estava falando, um tio meu que eu gostava muito(em meu sonho), estava com uma boina cinza e fumando. Este meu tio não era ninguém menos que Steven Spielberg.
No sonho eu falava com ele normalmente, como se já o conhecesse há um bom tempo. Tive a oportunidade de falar sobre meus roteiros de cinema, meus projetos nos quaderinhos e minha vontade de seguir a carreira de Cineasta. Como sei que Spielberg é um produtor de séries de TV e de filmes espetácular, comecei a perguntar sobre os projetos dele, que disse que não podia falar alguns por ordem da Dreamworks(ele me prometeu levar lá).
Daí ele teve que se despidir, pois é um homem ocupado e tinha de trabalhar.

Meu tio é tão legal.

Ah, estranho que ele não parou de fumar. o.O